Thursday, November 27, 2008

Missing Lisboa and Finding Edison Bookstore in Piazza della Repubblica

Yesterday I was missing so much Lisboa. It was after 9pm. I felt like buying one or two cds, date a little bit those dvd boxes with tv series, past and present series. Going around the sections of "alternative music" and reggae and Brazilian music. Buying clothing. But... this is not Lisboa: in Firenze, excepting for restaurants, bars and "cultural associations" (the only way to have something opened after midnight is to create a "cultural association"), the only thing open till 9:30pm is Esselunga, the supermarket. Smaller supermarkets - "Coop" - close at 8:30pm.

The culture of shopping centres, big, extra big and gigantic might have some drawbacks... or not. Lisbon is the Europan capital city with the best weather during Summer and even better than the best during Winter. So I always got astonished at the crowds spending or wasting a beautifully and precious sunny Saturday buried inside Centro Comercial Colombo. And it was always strange that the most beautiful open air places in Lisbon were most of the times empty of Portuguese people.

But, still, there is something very good about shopping centres: freedom to buy literally everything after work or after study: from 9pm till midnight, the possibility to buy anything!

Or just to go around looking at books and music and movies and all of that.

So, yesterday, I was really happy to find a bookstore in Firenze that is open till midnight from Monday to Sunday! What a bliss! What a joy. It is the Edison bookstore in Piazza della Repubblica. It comprises many floors, people can bring their own books, sit and read. There is a caffeteria open also till midnight. It is a pity that they don't have music and dvds, only books. It is also a pity there are so few places to sit and definitely too few tables. Still, this was a great surprise!

Saturday, November 22, 2008

Täna Õhtust Meeleolu Kujundab (xvii)



Juulikuu Lumi (2007) by Terminaator

Tuesday, November 18, 2008

I Ate a Roll Kebab

This was never the way I planned
Not my intention
I got so brave, drink in hand
Lost my discretion
It's not what, I'm used to
Just wanna try you on
I'm curious for you
Caught my attention

I ate a roll kebab and I liked it
The taste of its yummy beefy meat
I ate a roll kebab just to try it
I hope my girlfriend don't mind it
It felt so wrong
It felt so right
Don't mean I'm not on diet tonight
I ate a roll kebab and I liked it
I liked it

No, I don't even know its origin
It doesn't matter,
Kebab roll is my experimental whim
Just animal instinct,
It's not what,
People on diet do
Not how they should behave
My belly gets so confused
Hard to obey

I ate a roll kebab and I liked it
The taste of its yummy beefy meat
I ate a roll kebab just to try it
I hope my girlfriend don't mind it
It felt so wrong
It felt so right
Don't mean I'm not on diet tonight
I ate a roll kebab and I liked it
I liked it

These kebabs are so magical
Soft dürüm, red meat, so eatable
Hard to resist so edible
Too good to deny it
Ain't no big deal, it's succulent

I ate a roll kebab and I liked it
The taste of its yummy beefy meat
I ate a roll kebab just to try it
I hope my girlfriend don't mind it
It felt so wrong
It felt so right
Don't mean I'm not on diet tonight
I ate a roll kebab and I liked it
I liked it


(lyrics and music by Ricemagic, Katy Perry, Dr. Luke, Max Martin, Cathy Dennis)


We are of course supporters of the accession of Turkey to the European Union.

Friday, November 14, 2008

A Fraca Originalidade do Jornalismo em Portugal

A primeira coisa é o título, o nome da publicação: porque será que grande número de jornais portugueses, e revistas, e até mesmo blogs, precisam de ter títulos que são as traduções dos nomes de publicações inglesas, francesas, americanas? Porque é que tem de haver um plágio ou uma subserviência ou (talvez ingenuamente) uma falta de imaginação logo ao início de tudo, logo no nome da coisa?



E, já agora, porquê sempre este imarcescível colocar-se na posição de colónia cultural de certas metrópoles e fazê-lo sempre de livre e espontânea vontade? E porque razão os impérios escolhidos têm sempre de ser os mesmos, têm sempre de ser aqueles?



A segunda coisa são os formatos e os conteúdos: porque razão é que tanto magazine português tem de seguir os outlines das revistas estrangeiras? Porque razão é que as revistas que vêm com os jornais têm de ser, nas suas secções, cópias (e cópias pobres... ou pobrezinhas) da revista do Financial Times e outras? E porque é que as próprias sugestões, por exemplo sugestões de consumo, têm de ser copiadas? Porque é que a capa dessa coisa chamada Blitz tem de ser comprada à Rolling Stone?



A terceira coisa é o método: porque é que uma percentagem tão grande de notícias e fontes nos jornais portugueses mais não é do que a leitura e tradução para o português do Guardian? Os jornais portugueses em vez de enviarem repórteres e jornalistas aos locais para observarem, inquirirem, investigarem e escreverem - têm jornalistas sentados a ler jornais estrangeiros e a fazer o decalque das notícias escritas por outros jornalistas, por jornalistas estrangeiros? Os jornalistas portugueses, desde que não seja tema nacional (e às vezes mesmo nestes casos!), acham que o trabalho de jornalista é ler, resumir e traduzir o trabalho dos jornalistas estrangeiros, isto é, dos jornalistas verdadeiros, os que vão para a rua fazer perguntas e investigar e fazer o verdadeiro trabalho de um jornalista?

Será que os jornalistas portugueses não percebem que este método faz dos jornais portugueses um produto em segunda mão, com tudo o que isso de distorção e ruído acarreta? Torna-os um produto copiado, uma mera imitação, uma contrafacção por trás de umas letras bonitas em gótico ou outro tipo qualquer?



E porque é que há tantos editoriais que mais não são do que um resumo dos vários editoriais dos "grandes jornais mundiais" publicados no dia anterior? Um resumo e uma tradução daquilo que foi escrito nos jornais estrangeiros por directores de jornal, esses sim!, com pensamento próprio? E porque é que às vezes estes resumos nem sequer fazem referência aos verdadeiros autores, aos verdadeiros fazedores de opinião? Será que é normal escrever um editorial de um jornal de grande tiragem como um miúdo da C+S faz um "trabalho de investigação", copiando daqui, tirando dali, não escrevendo rigorosamente nada de seu senão a indicação do seu nome como "autor"?



Às vezes pensamos que uma boa parte da fraca importância da cultura e das letras portuguesas no mundo tem a ver precisamente com isto: quem é que quer saber da produção cultural de um país que pouco mais faz do que copiar os outros? Vamos vender aos franceses uma cópia do Paris Match? Que ingleses quererão saber de uma cópia do Guardian ou dos Monty Phyton?

E não, não é a dimensão, nem a pobreza, muito menos a perificidade: a Suécia é mais pequena e muito mais influente; a Irlanda já foi pobre e já era influente nesse tempo; em matéria de cultura, informação e conhecimento, Portugal não é periférico e, já agora, em termos de geografia do mundo ocidental, Portugal até está bem no centro.

O que há é uma maldição da imitação, a maldição de não dar um passo que seja na direcção da originalidade porque os outros já fizeram. E o pior é que não é maldição: é escolha.

E é importante notar que, quando os portugueses são originais, em boa verdade até são muito bem sucedidos em termos de impacto cultural no estrangeiro. Só é necessário que sejam originais (aliás, a originalidade parece ser até mais importante que a qualidade).



Agora... duas notas muito importantes: (i) a ideia de que Portugal é influente no espaço lusófono e de que o espaço lusófono interessa-se muito por Portugal é uma religião, religião esta que estamos longe de pretender abraçar e ainda mais de desejar desenvolver (a própria noção de "espaço lusófono" já é em si mesma uma religião bem esotérica...); (ii) a ideia de que um país para ser feliz com a sua cultura precisa de fazer dela um império ou de, pelo menos, obter o tão celebrado "reconhecimento internacional": esta é outra ideia que não merece subscrição da nossa parte, os dinamarqueses têm uma produção cultural muito forte e original, são muito felizes com ela e não se aborrecem minimamente em saber se essa cultura é reconhecida ou apreciada ou qualquer outra coisa do outro lado das suas fronteiras.



Menos imitação. Se possível, nenhuma cópia, nenhuma forma de imitação, nenhum modo ainda que pequenino e pobrezinho de plágio. Mais originialidade: maior força.

Thursday, November 13, 2008

Woody Allen, The Simpsons, António Lobo Antunes

After fifty movies, twenty years, and twenty eight books - we all know how it works, whatever it is. We all know how to do it.

Still, consider one of those pieces as if it was single and unique: how marvellous!

Still, select as the only one to preserve to posterity one of the best: what a masterpiece! What a beautiful gigantic masterpiece!!!

And still, consider any of them within its collection: what a pleasure!


How does quantity impact on the perception about quality?


In any case... Woody Allen definitely wins!


(And Sigismund Shlomo will forever be the greatest father...)

Tuesday, November 11, 2008

What Is the Identity of this City?

What is the identity of São Paulo? Why do Germans dislike Frankfurt am Main? Why is Milano so much disliked by Italians?

Sunday, November 09, 2008

Hoje É Um Domingo Lento

É.